quarta-feira, 15 de junho de 2011

História da Fisioterapia no Brasil


Na década de 30 aqui no Brasil, os serviços de fisioterapia eram realizados por médicos denominados “médicos de reabilitação”. Com o envolvimento direto do Brasil na Segunda Guerra Mundial houve o desenvolvimento da Fisioterapia como prática recuperadora das sequelas físicas e também a modernização dos serviços fisioterapêuticos.
Em 1951, foi realizado o primeiro curso para formação de técnicos em Fisioterapia pela Universidade de São Paulo e em 1963, a Fisioterapia se tornou curso superior, mas a atuação dos fisioterapeutas estava subordinada aos médicos. Somente em 1969, com o Decreto Lei 938 de 13 de outubro, as profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foram regulamentadas.
Hoje, após 40 anos de regulamentação profissional, e como consequência da preocupação crescente com a qualidade do atendimento oferecido à população, a Fisioterapia alcançou sua importância entre as ciências da saúde.
Para alcançar este patamar os fisioterapeutas tiveram que mostrar, à sociedade e a outros profissionais, seu contínuo aperfeiçoamento com base em fundamentos científicos. Além disso, os profissionais tiveram que aperfeiçoar e apresentar formas de intervenção que permitissem mostrar que sua atuação é capaz de abranger todos os níveis de saúde com eficácia.
O conceito de saúde abrange um conjunto de fatores como sócio-econômico, alimentação, meio ambiente, saneamento básico, entre outros. Além disso, o atendimento em saúde é interdisciplinar, ou seja, caracterizado pela integração e pela troca entre as várias áreas do conhecimento. Cabe, então, ao fisioterapeuta se inserir neste contexto interdisciplinar de maneira eficaz e produtiva, consciente de sua competência científica, atuando de forma ética na promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde. É fundamental que o profissional esteja comprometido com o ser humano em toda a sua essência, respeitando-o e valorizando-o.
Sob o aspecto legal ainda é preciso esforço para provar que muitas mudanças são necessárias e para isto é necessário lutar junto com as entidades representativas de classe para tornar mais evidente as funções da Fisioterapia, suas áreas de atuação e seu objeto de trabalho. É importante ressaltar que nenhuma profissão atingiu a plenitude dos seus direitos profissionais, sem a participação efetiva de cada profissional. A busca pelos direitos da classe é um dever de cada profissional e cabe a ele não aceitar as violações ao seu pleno direito de exercer conscientemente e com dignidade sua profissão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário